segunda-feira, 13 de julho de 2009


Para iludir minha desgraça, estudo.
Intimamente sei que não me iludo.
Para onde vou (o mundo inteiro o nota)
Nos meus olhares fúnebres, carrego
A indiferença estúpida de um cego
E o ar indolente de um chinês idiota!
A passagem dos séculos me assombra.
Para onde irá correndo minha sombra
Nesse cavalo de eletricidade?!
Caminho, e a mim pergunto, na vertigem:
- Quem sou? Para onde vou?
Qual minha origem?
E parece-me um sonho a realidade..."
>>Poema Negro; Augusto dos Anjos<<
Parece brincadeira que uma coisa escrita à tanto tempo, faça com que eu me identifique tanto... Ai, estou pensando na Maysa denovo, porque, estou triste outra vez... Será que ela se sentia assim o tempo todo?
Olho no espelho e enxergo minha beleza física... Tão fria... Tão amarga, tão... vazia... Ah, meu anjo de asas negras, volta pra me confortar nos teus braços frigitos!!!
Estou cansada de amar... Estou cansada de morrer... Estou cansada da minha dor... Estou cansada de tudo... Vamos Anna, sorria Anna... Continue com sua mentira estupuda de que esta tudo bem... De que você não se importa... Vamos Anna, cante, Anna... E finja que as menores coisas não importam... Vamos Anna, Dance, Anne e repita para si mesma durante todo o dia, que você não vê realmente o que esta vendo!
>> Ai, conhecer o beijo da tua boa... Pois teu amor, é melhor que o sangue! <<

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